Rio Grande do Sul encerra era das placas com letra “I” após mais de 30 anos e inicia nova série de emplacamentos

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Rio Grande do Sul encerra era das placas com letra “I” após mais de 30 anos e inicia nova série de emplacamentos

A partir de agora, os veículos gaúchos passam a receber placas iniciadas com a letra “T”, dentro da faixa que vai de TQO0A01 até TRW9Z99

Após mais de três décadas, o Rio Grande do Sul deu fim a uma marca histórica no trânsito estadual: a utilização das placas de veículos com letra inicial “I”, que identificavam os veículos registrados pela primeira vez no Estado desde o início dos anos 1990. Com o esgotamento da sequência, a nova série de placas já começou a ser adotada.

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O último emplacamento com a série anterior ocorreu com a combinação JDO-9999. A partir de agora, os veículos gaúchos passam a receber placas iniciadas com a letra “T”, dentro da faixa que vai de TQO0A01 até TRW9Z99, seguindo o padrão Mercosul, que combina letras e números de forma alfanumérica.

O primeiro veículo com placa da nova série foi registrado no município de Erechim, no dia 15 de maio, marcando oficialmente o início dessa nova fase nos emplacamentos do Estado.

Mudança segue padrão nacional

Desde 1990, com a implantação das placas cinza, o Brasil adotou um sistema de distribuição de combinações alfabéticas específicas para cada unidade da federação. Essa identificação permitia, mesmo à distância, saber de qual Estado era o veículo originalmente emplacado — no caso do RS, sempre pelas placas que começavam com “I”.

Com a adoção do padrão Mercosul, em 2018, essa distinção visual entre os Estados deixou de ser o foco do sistema, embora os blocos de letras ainda indiquem, internamente, o local do primeiro registro.

Combinações puladas

Apesar da longevidade da série “I”, algumas sequências foram propositalmente ignoradas por diversos motivos. A combinação IKH, por exemplo, foi descartada por questões fonéticas, enquanto outras foram reservadas para uso institucional. As placas com iniciais IPC foram destinadas exclusivamente à Polícia Civil, enquanto a sequência JBM ficou com a Brigada Militar.

A mudança de série é um processo natural dentro do sistema de emplacamento e reflete o volume de novos registros veiculares no Estado.

Atualizado em 22/05/2025 às 10:05, por .